Quando pegava num lápis e numa folha de papel ou o que desse para me expressar a partir do traço, a minha atenção era só para aquilo. O meu olhar procurava objetos ou deixava simplesmente a mente vaguear até tudo se formar como queria.
No entanto, chegou a uma altura em que senti necessidade de adquirir um conhecimento que não tinha.
Assim que fiz a transição para o secundário, escolhi o curso de Artes Visuais. Estava completamente entusiasmada, por diversas razões mas a principal era a concretização de uma meta que tinha imposto em mim própria, coisa que já faz parte da minha personalidade.
Não houveram arrependimentos.
Não houveram segundos pensamentos.
Houve muito trabalho, empenho, frustrações, cansaço, etc. Mas quando seguimos o que o coração nos diz, faz parte ter contratempos porque nada é perfeito e lutar, só revela e demonstra que aquilo é importante!
Muitas vezes me perguntaram “Porque escolheste seguir Artes?”
A resposta é simples, “Não fui eu que escolhi, foi a Arte que me captou a atenção e me prendeu nela até hoje”. E ainda agora respondo o mesmo porque é a mais pura das verdades.
Tive a felicidade de poder realizar o meu desejo.
Contudo, nem sempre acertamos à primeira e não tenham receio de mudar o curso, se não se identificam mais. Vi alguns dos meus colegas irem para outros porque as escolhas menos acertadas, ajudam a conhecer-nos melhor e a aprender. Não se esqueçam disso!
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