Trair

Geralmente falo de assuntos que vão surgindo no meu dia á dia e este foi um deles… Estava a conversar normalmente com um amigo e acabamos por falar sobre “traições”.
Quando ouvimos esta palavra, lembramo-nos sempre de alguém que foi infiel, que estaria numa relação a nível romântico e arranjou outra.
Contudo não existe só o “acto de trair”, é a quebra de confiança, de lealdade… e pode acontecer entre amigos.

Agora pergunto, “Se desenvolvemos algo com alguém, ao ponto de confiar em absoluto porque vamos traí-la e perde-la? Vale a pena?”


Cito Isaac Singer:

“Quando traímos alguém, estamos a trair-nos a nós próprios também.”

É algo que não compreendo porque nunca traí ninguém, nem irei fazê-lo. Por muitos motivos e mais alguns, mas o principal é que, não faria algo que não faz parte da maneira que sou, da minha essência, da minha personalidade,…
Valorizo muito uma amizade e só de pensar que poderia enfraquece-la porque não soube guardar um segredo ou comecei um rumor completamente parvo ou outra coisa qualquer, aperta-me o coração.
Será que não pensam que magoam?
Será que gostavam de ser traídos também?
Já diz o ditado, “Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti”. Contudo, talvez nem importe para essas pessoas.

É uma realidade feia… É um caminho, onde as desconfianças começam a ganhar raízes e rompem o mais pequeno espaço.
Deixa-se de acreditar nas pequenas palavras proferidas…
Nos pequenos sorrisos…
Naquele pequeno olhar perfeito…

Na minha mente não faz sentido trair, só traz solidão para aqueles que realmente, dão conta que erraram.
E o que resta depois disso?
Em qualquer tipo de amor, desde amigo(a), a namorado(a), ou mais familiar, não deveria existir esta palavra… trair…

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