“E se pudéssemos apagar momentos da nossa memória e construir novos factos? A cada minuto esquecíamos aquela palavra, música, ou pessoa e conhecíamos outras… Seria confuso, desgastante… No entanto, existem coisas que preferíamos esquecer ou não?”
Quando comecei rabiscar as primeiras linhas, as coisas não estavam na sintonia que gostava e houveram muitos papeis arrancados em fúria. Até que encontrei uma pequena harmonia que me permitiu colocar todas as ideias anteriores num só. Apesar de achar que o texto tem muito conteúdo para talvez, redigir algumas coisas futuramente no blog, foi inteiramente sobre mim. É difícil mostrar as nossas fragilidades, dores, momentos menos bons,… e existem momentos em que nos perguntamos se um leve “delete” modificaria algo na nossa vida.
Eu acredito que todos os momentos da nossa jornada nos fazem crescer e aprender. Independentemente de termos situações profundamente complicadas ou decisões que tomamos ou o que for, temos de respirar um pouco, deitar tudo para fora e levantar-nos com elegância e destreza! A vida em si, geralmente não é muito justa, resta-nos sermos aquele sol depois do nevoeiro senão como vamos continuar a criar coisas para o nosso extenso caminho? Para as páginas brancas que se encontram todos os registos passados e grava o presente e espera ansiosamente pelo futuro?
Gostava de apagar e construir novamente certos acontecimentos mas quando olho para o global da minha história, não consigo fazê-lo porque sou eu que estou ali! A solução, nunca passará em apagar mas em limar o que somos, para no futuro, mostrarmos que aprendemos.
Afinal, é uma história só nossa…
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