7 Meses...

Se calhar sou repetitiva.
Se calhar já nem devia fazê-lo.
Se calhar muita coisa mas não é por isso deixarei de dizê-lo!
Foi, é e sempre será especial para mim, independentemente do que o futuro me reserva. Não importa se dizem que não serei capaz, que não me dá segurança, que não pode ser a minha profissão, etc. A felicidade que sinto, ao oferecer-vos palavras e pequenas letras, ultrapassa por completo qualquer opinião menos boa. Acreditem que só me torna mais forte, para agarrar e persistir!

Como escritora ou aspirante, só quero fazer-vos sentir e cativar, em tudo o que faço ou escrevo. Seja na poesia e nos meus primeiros passos na prosa. Continuo a dizer que sou um grãozinho de areia mas o meu desejo é crescer! Com todos que me apoiam, me ensinam, me inspiram, me retificam… com a família de sangue, a família tunae (Tun’Obebes), o CRCA (Centro Recreativo Cultural e Artístico),… com as pessoas que se cruzam comigo, as pessoas que estiveram presentes no dia de lançamento,… Todos os momentos, nos ajudam a crescer, nem que seja um bocadinho e sou totalmente grata!
“Pequenos Sopros”, demonstra o meu caminho, de como timidamente escrevia os versos e quadras, que estão presentes nas diversas páginas. Não é por ter agora um livro que isso mudou. Sinto mais responsabilidade.
Já me disseram que agora estou habituada a estas coisas, de falar em público, de dar autógrafos, de ser abordada na rua, de tirar fotos,… Digo-vos que não, ainda é tudo muito novo para mim, principalmente falar em público porque a minha praia é escrever e não falar. Contudo, adoro receber as pessoas, falar com elas, dar-vos um pouco de mim. É maravilhoso ouvir, quando me dizem que gostam do que leram e perguntam “Quando vem o segundo?”.

Hoje partilhei convosco uma quadra do meu poema “Querer” que se encontra na página 104, do meu livro “Pequenos Sopros”. E faço-o novamente…

“(…)
Talvez já esteja aqui,
Talvez seja o incerto, que nos traga o que precisamos…
Arriscamos?
Ou esperamos pelo certo e correto?”


Com 7 meses, feitos hoje, esta é aquela incerteza que mais me faz feliz! Talvez alguns percebam, talvez outros não mas é o preenchimento de algo que estava vazio e não sabia porquê. Amo escrever a rimar e mesmo numa prosa, irá aparecer aquele verso solto, que faço sem imaginar.
Isto tudo para dizer que, não estaria aqui sem vocês e espero continuar com o vosso apoio!
Parabéns meu “filho literário”.
Parabéns “Pequenos Sopros”!

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