Ser só uma presença comum

Todos nós temos medos,
E vejo-te ali,
Só e completamente despedaçada.

O belo que vi.
Podes não saber mas,
Petrificas-te a minha alma.
E tu, calma…

Talvez deva ser assim,
Como milhares de estrelas sem fim!

O receio de não me mexer,
A essência que me faz querer.
O efeito de contemplar.

Os teus olhos,
São espelhos para mim…
O quão profundo te posso agarrar?
Permites-me tentar?

Batidas que se ouvem fora do peito!
A beleza de um ritmo imperfeito.

Este é só o começo.
A intensidade de falar e tropeçar,
É fácil errar…

Não prometo apanhar todos os teus pedaços.
Estarei aqui para te ajudar a curar,
Marcas que não são ao acaso…
Não será por isso que cortarei os nossos laços.

Será que me viste?
Ou nem me sentiste?

A incógnita de apaixonar.
Ser só uma presença comum,
A esperança de continuar a tentar.

Vanessa Fernandes

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