Há palavras que nunca dizemos...

É engraçado ver o modo de como nos adaptamos a cada situação, nem todos fazem isto mas regra geral, a nossa maneira de estar ou de falar, muda consoante o que lidamos.
Quando pensei em dedicar o mês de fevereiro ao amor, cheguei à conclusão que não podia demonstrar-vos só a poesia de poetas conhecidos mas também, incluir a minha maneira de expressar. Claro que o que vinha na minha mente era “Vou patinar muito no gelo”, muito por não escrever sobre o Amor a nível de paixão e outra razão, era sentir-me um grãozito ou migalha perto daqueles que são reconhecidos. Contudo, encarei o desafio imposto a mim mesma e lá saiu alguma coisa mas eu vejo que, temos alguma dificuldade em demonstrar e expressar o que sentimos por aquela pessoa especial, tanto a falar como a escrever.

Sou adepta que devemos demonstrar o que sentimos, sempre que podermos e não deveria ser uma data específica, como é o dia dos namorados, a relembrar-nos que temos uma pessoa ao nosso lado, que nos complementa. No entanto, as pessoas aproveitam o dia para surpreender a cara metade e alguns têm mais facilidade de demonstra-lo do que outros. E por vezes, há palavras que nunca dizemos…
Por experiência própria, falar não era exatamente a minha praia. Prefiro observar, ouvir a pessoa,… com o tempo dei conta que era algo que tinha de melhorar e apesar de agora falar mais um pouco, ainda sinto dificuldade em expressar-me verbalmente e quando gosto de alguém, é ainda pior! O que é normal porque sentimos aquele bater estranho e acelerado no peito, não queremos fazer má figura (é quando mais depressa faço), etc. queremos impressionar, basicamente. Mas eu tenho o privilégio de pegar numa caneta ou lápis e simplesmente escrever o que sinto por alguém.

Com isto quero dizer-vos que, apesar de sentirem que não são capazes, não deixem que isso vos impeça de revelar o que sentem! Sejam criativos, encontrem uma maneira que vos faça sentir confortáveis, etc. mas não guardem só para vocês. O que pode acontecer é a outra pessoa dizer que não sente o mesmo… ficamos tristes mas aquela sensação de guardar a sete chaves o sentimos, desaparece e não ficamos eternamente na esperança, que a outra pessoa poderia retribuir.

Sejam corajosos!

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