É difícil não traçar metas ou ter sonhos sem existir aquele “bichinho” chato a remoer-nos por dentro ou a sussurrar-nos que vamos falhar.
É diferente hesitar-mos ou arriscar-mos.
Falhar implica já teres arriscado e hesitado. É um “nível” superior que nos encontramos porque já nos colocamos na escolha que fizemos.
Caminhamos alegra-me, entusiasmados por tudo parecer uma boa loucura e vermos os outros a olhar-nos com cara de “Fizeste uma maluquice”. Acreditem que são os primeiros a colocar-se na fila da frente só para nos ver bater com força na parede.
No meio destes pensamentos todos e de indiretas dirigidas a nós, o sentimento de não conseguir chegar á meta ou mostrar que os outros estão errados, instala-se.
É um peso enorme que vamos suportando nas costas porque estamos em constante alerta vermelho. Um pequeno erro, um pequeno olhar para trás, uma pequena dúvida, etc. faz com que, de repente, encontremos um buraco ou uma barreira que nos impede de ser ultrapassada. Por muito que a solução esteja à nossa frente e saibamos como resolver, congelamos e por vezes retrocedemos passos valiosos para alcançarmos o patamar que nos impulsionará para mais. Aquele pulinho para mostrarmos que estamos no eixo certo.
Perder uma batalha, não significa que a guerra saiu vitoriosa.
Falhar, por muito que nos faça sentir que nos desiludimos a nós próprios, não representa um risco enorme no nosso sonho ou projeto que ninguém mais acredita. Tu tens de acreditar para encontrares maneiras de falhar muitas vezes e chegares à derradeira solução que esteve sempre à tua espera!
Eu sei que é frustrante e parece que todo o mundo parece conspirar contra nós mas não podemos pertencer a esse grupo porque estaríamos a sabotar o que tanto queremos e é doloroso lutarmos contra nós próprios.
Por isso, falha! Sem medo. Mas aprende com isso e segue uma variante nova, para que possas conquistar o que tanto desejas!
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