Outubro de 2014

“Onde exatamente, andam os amigos?”, lembro-me que estava a escrever sobre outro assunto e a falar com um grande amigo meu, que é como um irmão para mim, por mensagens sobre o comportamento de alguns amigos que tínhamos.
Cada pessoa tem a sua maneira de “classificar” alguém. Sejamos sinceros, nem toda a gente tem o mesmo grau de importância e por vezes, somos surpreendidos por alguém que ainda não é próximo. E falei disto por dois motivos:

1. Sou muito seletiva em relação a quem deixo entrar na minha vida e por vezes surpreendo-me;
2. As pessoas nem sempre dão valor ás amizades que têm.

Continuo igual em relação ás pessoas que deixo aproximar mas permito mais facilmente que me demonstrem como são e além disso, adoro mimar quem me é querido(a). Andamos tão enraizados com o dia-à-dia que esquecemos que, apesar dos amigos estarem sempre ao nosso lado, não são algo “garantido”. “Como quando erramos devemos admitir, quando alguém nos faz bem, devemos dar-lhe valor!”, devemos ter simples gestos ou sermos carinhosos ou dedicar umas horas a fazer algo, etc.
É tão bom dar e receber! Um(a) amigo(a) não espera nada em troca mas cabe-nos perceber que temos de ser reciproques, não podemos querer só adquirir.

Cito o mesmo autor do texto antigo:

"Amigo é aquele que sabe tudo a seu respeito e, mesmo assim, ainda gosta de você."

Se os nossos amigos são assim porque não lhes damos o mesmo amor que nos dão?
Acreditem, a amizade é aquele amor que dou muito valor e que não abro mão!

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