“E se certas pessoas, são só passageiras? Que entram só para mudar algo, alertar-nos, fazer-nos pensar,… e não passam de presenças?”
Fui um pouco repetitiva quando redigi mas por vezes andamos tão mecanizados com a rotina, que nem damos conta de pessoas que nos dão aquele pequeno apoio que mudou tudo, ou palavra, ou gesto, ou o que for. É muito fácil cairmos na “armadilha” de até manda-la embora, por atitudes mais rudes que nem lembramos e lá desaparece.
Esquecemos de nos colocarmos na pele dos outros.
Esquecemos de dar atenção porque já é algo esperado.
E quando for embora?
No meu livro poético, “Pequenos Sopros”, tenho pelo menos dois poemas que falam sobre a desvalorização de alguém que temos como certo… porque é isso que é uma presença.
Faço uma comparação no texto:
“É como um passageiro num comboio. Entramos, olhamos e sorrimos para alguém que nos retribuí o sorriso. Gostamos da sensação e então continuamos a sorrir, talvez aquele pequeno gesto tenha alegrado a vida do outro ou outra, mas automaticamente temos de sair. É uma viagem com destinos diferentes.”
Será que já te cruzaste com uma pessoa passageira?
Será que alguma já foi embora da tua vida?
Será que alguma já foi embora da tua vida?
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