““Um homem rico, que se encontrava muito doente, pediu que lhe dessem um papel e uma caneta e escreveu o seguinte:
“Deixo os meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta ao alfaiate nada aos pobres.”
Morreu antes de colocar a pontuação. Afinal, a quem deixou ele a fortuna? O sobrinho colocou a seguinte pontuação:
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não, ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta ao alfaiate. Nada aos pobres.”
A irmã chegou entretanto e pontuou assim o documento:
“Deixo os meus bem à minha irmã, não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta ao alfaiate. Nada aos pobres.”
O alfaiate pediu uma cópia do original e introduziu a pontuação que se segue:
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho, jamais. Será pago a conta ao alfaiate. Nada aos pobres.”
Nisto chegaram os mais desfavorecidos da cidade e um deles fez a seguinte interpretação:
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho, jamais! Será a conta ao alfaiate? Nada! Aos pobres!””
Isto faz parte da comunicação! E do jogo das palavras.
Desde pequenos que aprendemos a comunicar, com o choro, por exemplo. Os nossos pais deduziam que era fome ou sono ou a fralda suja ou algum desconforto, etc.
Existem várias possibilidades de fazê-lo:
Através da escrita, como faço convosco;
Expressões;
O silêncio;
A pintura ou desenho;
A música;
Etc.
Sempre tive uma certa dificuldade em expressar-me verbalmente, isto porque faz parte da minha personalidade observar e ouvir, falar só quando necessário. Talvez por, no final, ser mais reservada e misteriosa. No entanto, nunca me impediu de conhecer pessoas, cedendo quando encontro alguém que é mais fechado.
E na “Era Moderna” acho que na comunicação, tem de existir um equilíbrio entre, verbalização pessoal e não pessoal. Refiro, por exemplo, à SMS (Short Message Service) ou melhor traduzido, às mensagens curtas. Hoje em dia e certamente o mundo tecnológico evoluirá mais ainda, basta só olharmos para trás e vermos o que tivemos e temos agora, tudo poderá mudar. Outras maneiras de interagirmos irão aparecer, porém, o contacto físico nunca deve ser abolido.
A forma como os outros se posicionam para demonstrarem interesse;
A expressão da face, que por vezes nos entrega por completo devido a um embaraço ou querermos esconder;
Simplesmente olhar quando o outro espera por reações nossas;
Sorrir;
Quando as palavras não saem e aquele impulso de um afeto preenche-nos, o toque, o abraço,…
Só com o contacto pessoal é que conseguimos criar a magia dos benefícios da comunicação direta.
A chave é equilibrar e não nos dedicarmos só ao “virtual”. É maravilhoso estar com os outros, vê-los e transmitir coisas que não conseguimos quando temos uma “barreira”.
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