Confiar

Começamos o mês com o famoso “Dia das Mentiras”, onde as pessoas tentam dizer algo a ver se acreditamos. Contudo e pode parecer contraditório, gostava de abordar um aspeto que é deveras importante. Confiar…

Para qualquer tipo de relação, entre irmãos, entre casais, entre amigos, entre familiares, etc. é estranho se não existir ou se não se construir uma base sólida ou não, em que, a confiança não esteja presente.
É difícil, para mim, interagir mais livremente quando desconheço alguém porque por vezes, parece que as pessoas “forçam” aquela linha de segurança que colocamos para não ultrapassarem e talvez com o tempo, criar a intimidade que ainda não aconteceu. Sou exigente, não sei se é bom ou não mas como observadora, gosto de ter espaço para aos poucos, conhecer e fazer dela uma jornada de descobertas.


Não acham que deveria pertencer (a confiança) aquela lista de requisitos que temos mentalmente, para que, as pessoas não ultrapassem a linha entre o desconhecido e o conhecido?

Um ato de confiança é uma fé que só nos próprios sentimos por alguém e que mais ninguém entende. Quando desenvolvemos esse critério, entregamo-nos sem receio. Revelamos segredos, partilhamos histórias sem fim, oferecemos um pouco de nós,… Baixamos a guarda, tornamos tudo muito mais importante e significativo porque sem darmos conta, formamos um elo.
No entanto, quando se perde esse elo de confiança, é uma quebra complicada de recuperar… É algo com um grau de dificuldade elevada de conquistar para entrarmos naquele círculo de conforto e confiança. Mas acontece escapar-nos entre os dedos porque o ser humano erra, é impulsivo nas atitudes, magoa,…

Como em tudo na vida, devemos cuidar de nós mesmos e não esquecer que, quando algo assim acontece connosco, a tristeza é sentida. Então abrimos espaço para cuidar um pouco daqueles que nos entregamos porque farão o mesmo por nós. E fiquem com isto na mente, quando a ligação é verdadeira, a confiança é mútua e todos remam para o mesmo lugar.

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