Expressar...

Nunca vos aconteceu não conseguirem expressar verbalmente ou mesmo na escrita? Que naquela hora em que mais precisam gaguejam por tudo e por nada, o nervosismo faz tremer os lábios, fazem expressões estranhas com a cara e mexem as mãos sem lógica nenhuma… A mim acontecia, agora é raro porque encontrei a minha maneira de me exprimir mas era difícil e frustrante.

Se já no dia à dia é uma missão de nível oito, se for uma classificação de zero a dez, acrescentem aquela maravilhosa parte em que, o vosso coração decide bater freneticamente por uma pessoa (não importa o género). A fala não sai, ficamos completamente perdidos a olhar parecendo uns “burros a olhar para um palácio”… Acho que a escala fica de lado e triplica o nível de dificuldade, como aquela expressão “De Oito a Oitenta”.


Então nesta altura, em que o Fevereiro é metade amor metade carnavalesco, andamos feitos baratas tontas.
Uns por se terem apaixonado e quererem declarar-se;
Outros por quererem surpreender a cara-metade;
E ainda existe a infeliz categoria daqueles que foram “abandonados” e “afogam” as mágoas… (bem vindos ao mundo esplêndido dos solteiros);
Ah! Sem esquecer aqueles que não ligam nenhum a isto, que é uma altura normalíssima.

Conselhos?
Devem acima de tudo respirar, muitas vezes! A linha entre o amor e a loucura é muito pequena, andar numa frenética correria onde a procura do momento e a escrita de um pré-discurso, não ajudam.
Organizem a mente, o interior e deixem que o vosso “eu” se manifeste, afinal de contas a pessoa tem de gostar de como somos, certo? Não camuflem o que são, todos somos belos à nossa maneira.
E se concluírem que não têm muito jeito com as palavras, em formar algo que mostre o que querem, peçam ajuda. Existe tanta gente hoje em dia que se expressa pela escrita ou pelo desenho e divulga pelas redes sociais. Porque não mandar uma mensagem a essas pessoas e ver se conseguem o que pretendem?

A chave para encontrarem a vossa maneira de se expressar é ir tentando e insistir. Hoje escrevem, amanha pintam, depois desenham, cantam, tocam algum instrumento, etc. São infinitas as possibilidades, basta só abrirem a mente e deixar sair naturalmente. No fim, a confiança é tanta que já tratamos o Nervosismo por “tu”.

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