Um Ano!

Nem sempre fico nervosa. Existe aquele receio, aquele formigueiro, aquela ansiedade,… mas depois respiro e passa. Nada que não consiga controlar, porém, neste mesmo dia mas há um ano atrás, as sensações misturavam-se, multiplicavam-se e o meu coração batia a mil!

Quando mandei o rascunho, do meu livro, ele ainda nem nome tinha e a minha Assessora de Comunicação perguntou-me, “Que título queres dar à tua obra?”. Boa pergunta… e demorei um pouco a perceber o que o meu “Filho Literário” era para mim porque o que estavam naquelas páginas, não passavam de pequenos pedaços meus e que tinha encontrado coragem para partilha-los convosco. Suspirei… e foi aí que completei o meu “puzzle”, “Pequenos Sopros”. Sempre encontrei a minha felicidade naquilo que fazia ou concretiza ou conquistava mas isto era diferente. Era o que ansiava, o que receava, o que gritava dentro de mim, o que me irritava profundamente, o que me obrigava a registar algo numa folha a meio da noite, o que guardava só para mim ou partilhava com muito medo, aos que me incentivavam a continuar, etc.
A partir daqui, tudo se foi desenvolvendo, até dar conta que tinha de preparar um discurso. Eu sabia que tinha de o fazer mas como introvertida que sou, começava a ver que não podia escapar desta. A minha mente bloqueou, contudo, alguém muito próximo disse-me “Deixa fluir porque afinal, tu entendes as letras melhor que ninguém.” e deixei-me levar.

“Pequenos atos de pura simplicidade entre a alma, a mente e a fluidez das letras.”, uma das frases do meu discurso que proferi no dia 9 de Setembro. Hoje, continuam a ser pequenos atos porque o mundo é feito de momentos, de detalhes desconhecidos, de histórias esquecidas, de brisas rasgantes, de olhares profundos, … Resumindo, puros atos de inspiração!

Este é um dia muito especial para mim porque este é o meu sonho! Ser escritora! Cativar-vos! Seja na poesia ou na prosa.
Só tenho de agradecer, aqueles que me apoiam desde o primeiro dia, que pedem, constantemente, o segundo livro, que festejam cada entrevista ou foto ou apresentação ou outra coisa que conquiste, com este meu livro poético. À minha família de sangue, à família do CRCA (Centro Recreativo Cultural e Artístico), à família tunae (Tun’Obebes – Tuna Feminina de Engenharia da Universidade do Minho), são onde desenvolvo as minhas outras paixões, como a música… Sem esquecer:
“Não estaria aqui a falar do meu primeiro livro se os meus pais não apoiassem todas as decisões e me deixassem exprimir como me sentia mais à vontade, seja na música, no desenho, na escrita, … Vocês são eternos, imortais no meu coração e em todas as palavras que até hoje guardo dentro de mim. (…) Não estaria aqui se a minha irmã Sara, um dia, não se vira-se para mim e me disse-se “Não duvides porque nas tuas veias corre o sangue de uma artista!”. Ela sabe que não me considero artista mas são as simples palavras que nos atingem e marcam.”

Pareceu ontem mas faz hoje um ano!
Parabéns a ti "Pequenos Sopros"!
E, mais uma vez, sem dizer nomes, obrigada a TODOS!

Que se permitam sentir!

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