Quando o Herói é uma Heroína!

Quando a notícia sobre a aparição da Mulher-Maravilha, no filme Batman VS Super-Homem viu a luz do dia, uma certa alegria cresceu porque não estamos habituados a ver heroínas.
Para não me interpretarem mal, tivemos Supergirl (1984), Catwoman (2004) e Elektra (2005) mas que pelos vistos não foram bem recebidas e deixaram de arriscar em personagens femininas fortes. Na minha opinião, quando algo não dá certo, devemos continuar a insistir porque como mulher gosto de ver o poder feminino e não são só os homens é que dão bons super-heróis. Com o passar do tempo começou a reabrir o leque de personagens de ação para o nosso lado, por exemplo, X-men e os Vingadores. Milla Jovovich, Angelina Jolie, Scarlett Johansson, Jennifer Lawrence, contribuíram com personagens fortes e demonstraram que se pode confiar nas mulheres para esse tipo de papéis.



Quando Gal Gadot foi escolhida para interpretar Diana, a princesa das Amazonas, onde estas vivem numa ilha paradisíaca chamada Themyscira, o murmurinho começou negativo. Isto porque não era um nome conhecido como os seus colegas atores (Ben Affleck, por exemplo) e sinceramente, as pessoas deveriam julgar menos o livro pela capa, neste caso, a fama pelo bom desempenho. Para mim, a atriz foi extraordinária e apesar de certos aspetos (pequenos) do filme serem meio esperados (cliché), não abalou em nada a performance geral de Mulher-Maravilha.

Não vou estar a contar a história e certamente já muita gente viu mas é muito bom! É empolgante, feroz, histórico (retrata a primeira guerra mundial), tem uma boa trilha sonora, a direção (Patty Jenkins) esteve muito bem e poderia continuar a enumerar mais coisas mas vejam, quem ainda não viu!
Como mulher, é extraordinário ver uma personagem de quadradinhos, tornar-se tão carismática e cheia de simbolismo, em que demonstra que o coração humano é gigantesco! Saí do cinema completamente inspirada.


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