Janeiro de 2013

É estranho voltar atrás no blog e reler cada publicação que foi feita. Na altura, o meu objetivo era simplesmente escrever mas muito timidamente porque tinha receio de o fazer. Chama-se a isso, insegurança, algo que ainda tenho mas que existe 5% em mim. Eram pensamentos e algumas rimas que partilhava mas nem divulgava, um hobbie que aliviava as inesperadas ideias que iam surgindo na minha mente.

O segundo texto que publiquei intitula-se como “Esperar ou Partir?”, que fala sobre o Amor, essencialmente. Na perspetiva de que, se não somos correspondidos, porque esperamos?
Porque não partir? Não é algo que goste necessariamente de escrever, evito mesmo fazê-lo. Prefiro redigir algum pensamento sobre outro tipo de amor, como amor de irmãs ou irmãos, de pais e filhos, de amizades, etc. Pelos vistos, abri uma exceção e sou apologista de querer transmitir algo, que sintam, de deixar um pouco de mim para que se torne mais real e não uma história de encantar. E todos nós já passamos pela experiência de não sermos correspondidos.
Lembro-me perfeitamente de discutir comigo própria, para arranjar uma maneira de não transformar o texto pesado. De demonstrar-vos que não é errado arriscar, mesmo desconfiando que virá um “Não” dos gigantes.
Mas acho que fui muito dramática na maneira como escrevi. Fui muito poética. O Luís, um escritor que tive o gosto de conhecer, diz que os poetas têm uma sensibilidade diferente em compreender os sentimentos e falar neles. Talvez tenha deixado a veia de poetisa, falar.

Ainda estava e estou, numa fase de aprendizagem. É bom recordar, apreciar, analisar e progredir. Tenho quase a certeza que não escreveria da mesma maneira mas é sinal que cresci, que as palavras sussurram melhor aos meus ouvidos.

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