Passo o ano a ter jantares ou almoços de família, sempre que podemos estar juntos, lá vamos nós para a casa dos avós. Dez pessoas à volta da mesa, a conversar, a rir, etc. Qual é a diferença destes jantares com o jantar de natal? Basicamente, o verdadeiro motivo é porque gosto de os aturar mais que um dia. Passamos o dia 24 e 25 juntos, o que é maravilho! Assim, podemos continuar as conversas do dia anterior. Quando são almoços “normais”, são só umas horas e deixamos coisas a meio, quando voltamos a encontrar-nos já ninguém lembra qual foi a piada que o outro tanto teimava em contar à 2/3 semanas atrás. Percebem o que quero dizer?
A minha família é o meu presente, depois vem o meu livro e todas as coisas ou pessoas que me fizeram sentir bem ou são importantes. Não há nada melhor do que podermos desfrutar, estes dois dias, com aqueles que amamos!
Eu tenho a minha fé e acredito muito profundamente que parte da minha força e destreza vem daí porque já tive momentos menos bons e dei a volta por cima ou por baixo ou por onde conseguisse, o importante sempre será ultrapassar o obstáculo. E aqui em casa temos uma tradição, é algo só nosso, de não colocar o menino Jesus no presépio porque supostamente ainda não nasceu. Então, depois da meia noite (de 24 para 25), alguém pega no menino, todos dão um beijinho nele e pomos na caminha de palha, no presépio.
Acho que é a primeira vez que partilho esta curiosidade, aqui. É algo diferente que não faço a menor ideia se alguém também faz o mesmo.
Para não me prolongar, só desejo que cada um de vós sinta este amor inexplicável e aproveitem para mimar um pouco aqueles que são especiais. O coração tem esta coisa curiosa de arranjar espaço para todos e qualquer tipo de sentimentos.
Bom Natal para todos! E não esqueçam da simplicidade…
0 Comentários