Contentar-nos...

Contentar-nos com menos?
Há uns dias atrás escrevi sobre “O Que Queres Ser?”, conclui dizendo e passo a citar:

“Podem até escolher um curso e a meio encontrarem o que realmente querem. E não faz mal! A vida é de descobertas!
No final nunca pensamos que seriamos aquilo, que o futuro parecia mais longínquo e sempre esteve debaixo do nosso nariz. No nosso presente. E sonhar também faz parte.”
É normal pensarmos que estamos no caminho certo e que nenhuma dúvida surgirá mais tarde. No entanto, a vida é uma constante mudança e quando aquilo que escolhemos para nós parecia o mais certo, um novo interesse ou antigo dá o ar da sua graça, para nos questionarmos a nós próprios.
Por vezes ofuscamos o que o nosso interior diz, para optarmos por algo seguro e que em princípio resultaria na perfeição. Mas mais cedo ou mais tarde, aquele desejo gritará dentro de nós e teremos duas opções:

Ouvirmos e arriscarmos;
Ou continuarmos no caminho seguro.

Vivermos limitados pelo pensamento “Podia ter feito isto e não fiz…” é estarmos assombrados por algo que não necessitávamos. Arriscar e ouvir o que realmente queremos, é um passo para chegarmos á certeza de que, a nossa primeira escolha foi a mais acertada ou não.
Agora perguntam “Não devemos contentar-nos com o que já temos? Não estamos a expor-nos a um “perigo” desnecessário?”
A minha opinião sincera?
Não, não estamos a esticar a corda. Devemos deixar sempre a janela ou a porta aberta para aquilo que estava adormecido em nós. E se desperta aquela paixão novamente, não tenham medo!
Ás vezes cansa, sim é verdade e devemos parar, respirar e observar. Contudo, não há nada de errado em ambicionarmos ser algo que anteriormente não era claro na nossa mente.

Mantenham-se fiéis ao que são! E não tenham receio do inesperado quando é bom.

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